Antigo Orfanato Cristão de Berlim
Dom Out 20, 2024 9:44 am
O Orfanato São Miguel, em Berlim, era um antigo edifício cristão com uma reputação sombria. Fundado no início do século XX, o local foi, por décadas, cercado por rumores de maus-tratos e experimentos cruéis realizados nas crianças ali abrigadas. Desaparecimentos inexplicáveis e relatos de abusos permeavam a história do orfanato, transformando-o em um lugar temido pela população local.
Em uma noite gelada de inverno, o orfanato foi consumido por um incêndio devastador, que destruiu o prédio e matou todos os funcionários. Estranhamente, as crianças sobreviveram ilesas, encontradas vagando fora dos portões em estado de choque.
As teorias sobre o incêndio variam. Alguns acreditam que foram as próprias crianças, revoltadas com o tratamento que recebiam, que atearam fogo ao local. Outros dizem que foi uma intervenção divina, uma punição pelos pecados cometidos ali. O mistério sobre a origem do incêndio persiste, e o Orfanato São Miguel tornou-se um símbolo da crueldade e do sofrimento, cujas cicatrizes nunca foram totalmente reveladas.
Em uma noite gelada de inverno, o orfanato foi consumido por um incêndio devastador, que destruiu o prédio e matou todos os funcionários. Estranhamente, as crianças sobreviveram ilesas, encontradas vagando fora dos portões em estado de choque.
As teorias sobre o incêndio variam. Alguns acreditam que foram as próprias crianças, revoltadas com o tratamento que recebiam, que atearam fogo ao local. Outros dizem que foi uma intervenção divina, uma punição pelos pecados cometidos ali. O mistério sobre a origem do incêndio persiste, e o Orfanato São Miguel tornou-se um símbolo da crueldade e do sofrimento, cujas cicatrizes nunca foram totalmente reveladas.
Re: Antigo Orfanato Cristão de Berlim
Ter Out 22, 2024 1:16 pm
Era um noite chuvosa e fria, onde até as ratazanas, fieis companheiras da noite, estavam escondidas em suas tocas, se é que existia algum lugar no mundo que pudesse não estar mofando após 3 dias de chuvas incessantes, deixando tudo molhado, mofado e frio, como o útimo círculo do inferno, de acordo com Dante e sua "Divina Comédia"
Erich não sabia o porque de ter ido naquela noite fria e chuvosa, a aquela local maldito, que naquela noite, parecia ainda mais melanconico e assombrado do que foi quando era ativo, mas alguma coisa, ou alguém o chamava ali, na verdade, parecia que sempre havia alguém ou alguma coisa o chamando para ali, e no começo, após a fuga, acabara vontando algumas vezes, quase toda semana religiosamente, mas passado algum tempo, quase dois anos, ele já não frequentava mais, apesar de o chamado sempre continuar, mas como nunca conseguia ver nada, acabou se desinteressando, preocupado com sua saúde mental, e também porque poderia ser perigoso e ele tinha uma guangue para liderar, e emburrado, sem saber o porque tinha voltado ali, ele chega e se depara com a mesma cena de antes... parecia que nada tinha sido tocado, nem memos os ladrões e vagabundos da noite, tiverem interesse em ocupar ou ter qualquer contato com o maldito orfanato..
Ao entrar no orfanato e ir sem perceber a sala de música, Eirch ouve o piano tocando um melodia infantil... a preferida de sua irmazinha....
Erich não sabia o porque de ter ido naquela noite fria e chuvosa, a aquela local maldito, que naquela noite, parecia ainda mais melanconico e assombrado do que foi quando era ativo, mas alguma coisa, ou alguém o chamava ali, na verdade, parecia que sempre havia alguém ou alguma coisa o chamando para ali, e no começo, após a fuga, acabara vontando algumas vezes, quase toda semana religiosamente, mas passado algum tempo, quase dois anos, ele já não frequentava mais, apesar de o chamado sempre continuar, mas como nunca conseguia ver nada, acabou se desinteressando, preocupado com sua saúde mental, e também porque poderia ser perigoso e ele tinha uma guangue para liderar, e emburrado, sem saber o porque tinha voltado ali, ele chega e se depara com a mesma cena de antes... parecia que nada tinha sido tocado, nem memos os ladrões e vagabundos da noite, tiverem interesse em ocupar ou ter qualquer contato com o maldito orfanato..
Ao entrar no orfanato e ir sem perceber a sala de música, Eirch ouve o piano tocando um melodia infantil... a preferida de sua irmazinha....
- Erich Spinne
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Idade : 94
Re: Antigo Orfanato Cristão de Berlim
Qua Out 23, 2024 6:34 pm
A muito tempo Erich não sabia o que era ter um sono completo noturno, sua mente ficava alerta, lhe dando uma insônia com frequência do mesmo começar a achar até mesmo rotineiro. E naquela noite não foi diferente.
Erich não sabia dizer o porquê, mas a necessidade de sair para caminhar naquela noite fria o chuvosa, guiou seus passos pelas ruas de Berlim. Seus passos foram lentos e seus olhos demonstravam o vazio de um olhar distante.
Quando se deu conta, estava mais uma vez no naquele maldito lugar. Parado a frente da construção, Erich levou as mãos no rosto e abaixou a cabeça, levantando lentamente a mesma olhando para a construção por entre os vãos de seus dedos.
"Droga.." -Pensou-
Mais uma vez estava ali, naquele maldito lugar, algo tomava conta de seu ser e devido a tamanhas atrocidades que havia cometido desde que tomou a responsabilidade de líder de sua gangue, chegou a pensar que estava amaldiçoado por sua irmãzinha Mavie, já que sempre acabava naquele lugar e nada nunca encontrou além de lembranças do dia que seu mundo ruiu.
Mas derrepente aquele som, o som da música que sua irmãzinha gostava de balbuciar. As mãos de Erich saiu do rosto, sua mão direita pousou sobre seu coração, como se
naquele momento por aquele segundo, conferisse que ainda tinha um coração e esse coração batia rápido, com cada nota da música tocada.
Em passos rápidos, Erich entrava nas ruínas do orfanato e naquele momento, apesar de saber que sua irmãzinha jamais estaria ali, sua mente confusa teve o que era mais perto do que ele podia sentir de esperança.
-Mavie... -sussurrou-
Enquanto entrava na ruína do orfanato.
Erich não sabia dizer o porquê, mas a necessidade de sair para caminhar naquela noite fria o chuvosa, guiou seus passos pelas ruas de Berlim. Seus passos foram lentos e seus olhos demonstravam o vazio de um olhar distante.
Quando se deu conta, estava mais uma vez no naquele maldito lugar. Parado a frente da construção, Erich levou as mãos no rosto e abaixou a cabeça, levantando lentamente a mesma olhando para a construção por entre os vãos de seus dedos.
"Droga.." -Pensou-
Mais uma vez estava ali, naquele maldito lugar, algo tomava conta de seu ser e devido a tamanhas atrocidades que havia cometido desde que tomou a responsabilidade de líder de sua gangue, chegou a pensar que estava amaldiçoado por sua irmãzinha Mavie, já que sempre acabava naquele lugar e nada nunca encontrou além de lembranças do dia que seu mundo ruiu.
Mas derrepente aquele som, o som da música que sua irmãzinha gostava de balbuciar. As mãos de Erich saiu do rosto, sua mão direita pousou sobre seu coração, como se
naquele momento por aquele segundo, conferisse que ainda tinha um coração e esse coração batia rápido, com cada nota da música tocada.
Em passos rápidos, Erich entrava nas ruínas do orfanato e naquele momento, apesar de saber que sua irmãzinha jamais estaria ali, sua mente confusa teve o que era mais perto do que ele podia sentir de esperança.
-Mavie... -sussurrou-
Enquanto entrava na ruína do orfanato.
Re: Antigo Orfanato Cristão de Berlim
Qui Out 24, 2024 4:33 pm
O piano tocava soziho, uma linda e infantil melodia, intitulada "Você sabe quantas estrelas tem no ceu?", um cantiga que sua irmãzinha gostava de ouvir, pois falava que no futuro os seres humanos iriam poder viajar para as estrelas, e ela também falava muito sobre conhecer outros locais, e queria muito subir no everest, pois lera em um livro, que no alto das montanhas, as estrelas ficavam pertinho das pessoas, que poderiam até toca-las, mas infelizmente a unicas estrelas que ela vira realmente, foram as dos livros, pois fora assassinada pelos "Cristãos" que deveriam cuidar de vocês...
A melodia lhe abala profundamente, e ao mesmo tempo, o desejo de vingança, o ódio, o desespero lhe atingem como se tivesse tomado um tiro de canhão no estomago, o que o faz perder o equilíbrio e sentar-se numa das poltronas ali presentes... e neste momento que você vê um cara todo maltrapilho, na verdade, um cara com um rosto estranho, meio bestial até, não sabendo se seriam tatuagens ou alguma marca de nascença ou adquirida, e suas vestes, apesar de rasgadas e púidas, pareceram um dia ter sido muito bonitas e caras, podendo muito bem ter sido algum lord no passado, ou simplesmente algum bandido que possa simplesmente te matado e roubado as roupas de outra pessoa, mas uma coisa é certa... o homem parecia perigoso... se é que perigoso seria uma palavra suficiente para descrever o quão a presença dele o incomodava e o assustava...
- Já faz algum tempo que eu o observo... desde antes de vocês colocarem fogo neste antro, o que foi uma pena diriam uns, pois muitos se beneficiavam com os corridos aqui, mas vocês fizeram o certo, eles estavam atraindo deveras atenção de pessoas e seres indesejados, e buscando conhecimentos que não lhes diziam respeito. Meros mortais não podem desejar possuir conhecimentos que não lhes destinam. Não possuem sabedoria e nem força para tais, diferente das crianças da noite, que possímos o poder e o conhecimento do mundo, e há muito tempo, venho procurando alguém para poder passar meus conhecimentos, e você, senhor Eirch, é um ser digno de obter o dom da noite, e muitos estão de olho em você, mas nenhum poderá lhe dar o que realmente deseja, lhe dar o poder de invocar o verdadeiro inferno a aqueles que busca vingança...
Após isso, o homem, que estava com as mãos entrelaçadas com os cotovelos apoiados nos joelhos enquanto falava com você, agora volta a se recostar na poltrona, deixando o rosto dele imerso nas sombras, mas os olhos... esses não eram possíveis serem ofuscados pelas sombras... eram olhos de um predador... eram olhos que você estava desenvolvendo, eram olhos que você desejava ter um dia... um olhar que paralisa, que a todos faz obedecer ou fugir...
A melodia lhe abala profundamente, e ao mesmo tempo, o desejo de vingança, o ódio, o desespero lhe atingem como se tivesse tomado um tiro de canhão no estomago, o que o faz perder o equilíbrio e sentar-se numa das poltronas ali presentes... e neste momento que você vê um cara todo maltrapilho, na verdade, um cara com um rosto estranho, meio bestial até, não sabendo se seriam tatuagens ou alguma marca de nascença ou adquirida, e suas vestes, apesar de rasgadas e púidas, pareceram um dia ter sido muito bonitas e caras, podendo muito bem ter sido algum lord no passado, ou simplesmente algum bandido que possa simplesmente te matado e roubado as roupas de outra pessoa, mas uma coisa é certa... o homem parecia perigoso... se é que perigoso seria uma palavra suficiente para descrever o quão a presença dele o incomodava e o assustava...
- Já faz algum tempo que eu o observo... desde antes de vocês colocarem fogo neste antro, o que foi uma pena diriam uns, pois muitos se beneficiavam com os corridos aqui, mas vocês fizeram o certo, eles estavam atraindo deveras atenção de pessoas e seres indesejados, e buscando conhecimentos que não lhes diziam respeito. Meros mortais não podem desejar possuir conhecimentos que não lhes destinam. Não possuem sabedoria e nem força para tais, diferente das crianças da noite, que possímos o poder e o conhecimento do mundo, e há muito tempo, venho procurando alguém para poder passar meus conhecimentos, e você, senhor Eirch, é um ser digno de obter o dom da noite, e muitos estão de olho em você, mas nenhum poderá lhe dar o que realmente deseja, lhe dar o poder de invocar o verdadeiro inferno a aqueles que busca vingança...
Após isso, o homem, que estava com as mãos entrelaçadas com os cotovelos apoiados nos joelhos enquanto falava com você, agora volta a se recostar na poltrona, deixando o rosto dele imerso nas sombras, mas os olhos... esses não eram possíveis serem ofuscados pelas sombras... eram olhos de um predador... eram olhos que você estava desenvolvendo, eram olhos que você desejava ter um dia... um olhar que paralisa, que a todos faz obedecer ou fugir...
- Erich Spinne
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Re: Antigo Orfanato Cristão de Berlim
Sex Out 25, 2024 7:38 am
Atordoado pelo misto de sentimentos, Erich cai sobre a poltrona, seu corpo se reclina para frente e seuas mãos vão ao seu rosto, enquanto seus cabelos caem sobre sua face. Os olhos arregalados e marejados, junto com o trincar de dentes, consumia sua expressão.
-Mavie... Mavie... -sussurava com uma voz tremula-
Não entendia o que estava acontecendo, até se dar conta da presença do homem que estava em sua frente, apesar do homem claramente parecer perigoso, Erich estava abalado o suficiente para não conseguir ter nem mesmo uma reação, então ouviu tudo que foi dito pelo homem, enquanto ele próprio apenas balburciava o nome de sua irmãzinha. Erich sempre foi uma pessoa mais racional do que emotiva, porém, após perder sua irmã, tudo que era relacionado a ela o deixava quebrado.
-Quem...quem é você?!? Não entendo o que você quer dizer... -falou de forma tremula em quase um sussurro-
Passou a mão no rosto jogando os cabelos que cairam em seu rosto para trás. por fim, levando a mão no seu peito e apertando o mesmo, as lembranças de sua irmãzinha fazia seu peito se encher de dor e por se culpar, a culpa que sentia por tudo o que havia acontecido ainda o assolava.
-Mavie... Mavie... -sussurava com uma voz tremula-
Não entendia o que estava acontecendo, até se dar conta da presença do homem que estava em sua frente, apesar do homem claramente parecer perigoso, Erich estava abalado o suficiente para não conseguir ter nem mesmo uma reação, então ouviu tudo que foi dito pelo homem, enquanto ele próprio apenas balburciava o nome de sua irmãzinha. Erich sempre foi uma pessoa mais racional do que emotiva, porém, após perder sua irmã, tudo que era relacionado a ela o deixava quebrado.
-Quem...quem é você?!? Não entendo o que você quer dizer... -falou de forma tremula em quase um sussurro-
Passou a mão no rosto jogando os cabelos que cairam em seu rosto para trás. por fim, levando a mão no seu peito e apertando o mesmo, as lembranças de sua irmãzinha fazia seu peito se encher de dor e por se culpar, a culpa que sentia por tudo o que havia acontecido ainda o assolava.
Re: Antigo Orfanato Cristão de Berlim
Dom Out 27, 2024 8:04 pm
O ser a sua frente apesar de aperentar tranquilidade, suas mãos demonstaravam outra coisa, talvez uma certa ansiedade, ele parecia, você não sabia como, satisfeito consigo mesmo, pois só de você estar ali na frente dele, sem se molhar ou fugir, era algo notório, e ele realmente com isso acreditava ter encontrado sua futura cria.
- Sei que não entende o que eu te digo, e se fosse o contrário, seria realmente estranho, mas eu vou te explicar tudo certinho, mas primeiro vou te fazer igual a mim, ou pelo menos numa sombra minha, do meu poder, e depois, tudo fará sentido, mas sacrifícios terão que ser feitos, mas ao meu ver... deixar descendentes humanos não é algo que você tenha em mente, e a luz do Sol também é uma inimmiga nossa, inimiga dos caçadores como nós...
Enquanto ele falava com você, sua voz foi ficando mais suave, mais tranquila, chegando a tranquilizar você, e ele também se movia lentamente em sua direção, sempre conversando, sempre olhando em seus olhos, sempre alimentando seus desejos mais profundos de vingança, fazendo você até mesmo sonhar acordado com toda a vingança que você deseja... e por fim, após um "longo sonho", você desperta sentado no mesmo sofá que estava, mas algo estava diferente... sua visão estava diferente, seus sentidos como um todo estão diferentes... Tudo parece mais claro, você escuta muito claramente as madeiras que sobreviveram ao incendio rangendo, você sento o cheiro de queimado como nunca antes... você se sente realmente forte, chegando a quebrar o braço da poltrona por ter apertado demais os braços dela...
O ser que estava a sua frente não estava mais ali, mas tinha lhe deixado uma mensagem em sua mente, que lhe veio assim que sentiu cheiro de sangue de uns poucos ratos que estavam por ali...
- Você é ser da noite agora, e acho que já deve estar sentido o cheiro de sangue quente dos ratos ao seu redor. Sobreviva sozinho por um tempo, se descubra sozinho. Se for realmente digno dos meus ensinamentos, eu voltarei a vê-lo...
- Sei que não entende o que eu te digo, e se fosse o contrário, seria realmente estranho, mas eu vou te explicar tudo certinho, mas primeiro vou te fazer igual a mim, ou pelo menos numa sombra minha, do meu poder, e depois, tudo fará sentido, mas sacrifícios terão que ser feitos, mas ao meu ver... deixar descendentes humanos não é algo que você tenha em mente, e a luz do Sol também é uma inimmiga nossa, inimiga dos caçadores como nós...
Enquanto ele falava com você, sua voz foi ficando mais suave, mais tranquila, chegando a tranquilizar você, e ele também se movia lentamente em sua direção, sempre conversando, sempre olhando em seus olhos, sempre alimentando seus desejos mais profundos de vingança, fazendo você até mesmo sonhar acordado com toda a vingança que você deseja... e por fim, após um "longo sonho", você desperta sentado no mesmo sofá que estava, mas algo estava diferente... sua visão estava diferente, seus sentidos como um todo estão diferentes... Tudo parece mais claro, você escuta muito claramente as madeiras que sobreviveram ao incendio rangendo, você sento o cheiro de queimado como nunca antes... você se sente realmente forte, chegando a quebrar o braço da poltrona por ter apertado demais os braços dela...
O ser que estava a sua frente não estava mais ali, mas tinha lhe deixado uma mensagem em sua mente, que lhe veio assim que sentiu cheiro de sangue de uns poucos ratos que estavam por ali...
- Você é ser da noite agora, e acho que já deve estar sentido o cheiro de sangue quente dos ratos ao seu redor. Sobreviva sozinho por um tempo, se descubra sozinho. Se for realmente digno dos meus ensinamentos, eu voltarei a vê-lo...
- Erich Spinne
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Re: Antigo Orfanato Cristão de Berlim
Seg Out 28, 2024 11:10 am
Erich ouvia cada palavra e cada movimento do desconhecido, seu coração se inflava a cada palavra do mesmo, que fomentava e lhe prometia poder para sua vingança. Em nenhum momento Erich tentou entender em como aquele homem lhe daria o poder que prometia, afinal, estava cego pela ambição de se vingar de quem um dia tomou a vida de sua irmã.
Conforme o homem falava, Erich apenas sentia um estranho conforto, o mesmo conforto que nunca havia sentido em sua vida, afinal, sua vida no orfanato não lhe rendeu esse tipo de luxo. E foi assim que estranhamente relaxado Erich adormeceu...
....
Erich abriu os olhos rapidamente logo após a mensagem que fora deixada em sua mente, como se voltasse de um sonho, ou talvez pesadelo, afinal, a muito não tinha o luxo de ter sonhos, com um leve aperto o braço da poltrona saiu em sua mão, espantado jogou o pedaço que arrancou no chão, ao buscar com os olhos em volta pelo homem que havia conversado, conseguiu enxergar e ouvir as minúcias do ambiente, o cheiro de madeira queimada era tão proeminente que Erich chegou a esfregar sua lingua no céu da boca, pois o odor estava tão intenso, que parecia que ele havia esfregado sua lingua contra um pedaço de carvão.
Olhando para as próprias mãos, as abrindo e fechando, conseguia ter a certeza de que algo diferente fluia por ele agora e assim como aquele homem havia prometido, Erich sentia um poder jamais imaginado.
-Então foi de verdade... -sussurrou-
Foi quando o cheiro de sangue dos animais invadiu a sua narina, logo sentiu suas presas crescerem e a única coisa que pensava era como seria delicioso poder saciar sua fome, em um movimento rápido que nem mesmo ele pensava que poderia ser tão ágil, pegou um dos ratos que estava em meio aos escombros e sem pensar cravou seus dentes no mesmo, sentindo o sangue viscoso encher seus lábios e descer por sua garganta, não era a primeira vez que se alimentava de um roedor, porém, antes Erich ainda sentia alguma empatia, mas agora não sentia nada, apenas desejava saciar seu desejo pelo sangue do animal.
.....
Erich jogou o que sobrou do corpo do roedor no chão e foi até um local onde havia empoçado a água da chuva, ali se limpou do sangue, afinal, não era uma boa idéia sair por ai com o rosto sujo de sangue, porém o roedor não havia ainda saciado todo o desejo de Erich, então em passos calmos caminhou em direção para fora das ruínas, com apenas um pensamento.
"Preciso matar essa fome...." -pensou-
Erich pretendia ganhar as ruas e quem sabe, entender mais do que ele havia se tornado.
Conforme o homem falava, Erich apenas sentia um estranho conforto, o mesmo conforto que nunca havia sentido em sua vida, afinal, sua vida no orfanato não lhe rendeu esse tipo de luxo. E foi assim que estranhamente relaxado Erich adormeceu...
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Erich abriu os olhos rapidamente logo após a mensagem que fora deixada em sua mente, como se voltasse de um sonho, ou talvez pesadelo, afinal, a muito não tinha o luxo de ter sonhos, com um leve aperto o braço da poltrona saiu em sua mão, espantado jogou o pedaço que arrancou no chão, ao buscar com os olhos em volta pelo homem que havia conversado, conseguiu enxergar e ouvir as minúcias do ambiente, o cheiro de madeira queimada era tão proeminente que Erich chegou a esfregar sua lingua no céu da boca, pois o odor estava tão intenso, que parecia que ele havia esfregado sua lingua contra um pedaço de carvão.
Olhando para as próprias mãos, as abrindo e fechando, conseguia ter a certeza de que algo diferente fluia por ele agora e assim como aquele homem havia prometido, Erich sentia um poder jamais imaginado.
-Então foi de verdade... -sussurrou-
Foi quando o cheiro de sangue dos animais invadiu a sua narina, logo sentiu suas presas crescerem e a única coisa que pensava era como seria delicioso poder saciar sua fome, em um movimento rápido que nem mesmo ele pensava que poderia ser tão ágil, pegou um dos ratos que estava em meio aos escombros e sem pensar cravou seus dentes no mesmo, sentindo o sangue viscoso encher seus lábios e descer por sua garganta, não era a primeira vez que se alimentava de um roedor, porém, antes Erich ainda sentia alguma empatia, mas agora não sentia nada, apenas desejava saciar seu desejo pelo sangue do animal.
.....
Erich jogou o que sobrou do corpo do roedor no chão e foi até um local onde havia empoçado a água da chuva, ali se limpou do sangue, afinal, não era uma boa idéia sair por ai com o rosto sujo de sangue, porém o roedor não havia ainda saciado todo o desejo de Erich, então em passos calmos caminhou em direção para fora das ruínas, com apenas um pensamento.
"Preciso matar essa fome...." -pensou-
Erich pretendia ganhar as ruas e quem sabe, entender mais do que ele havia se tornado.
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